quarta-feira, agosto 31, 2005

Infraero promove oficinas: atendimento a pessoas com deficiência em aeroportos

RECIFE/PE - O aeroporto internacional dos Guararapes, Gilberto Freyre, foi escolhido para sediar a primeira oficina no país sobre atendimento à pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, a exemplo de idosos, obesos, gestantes ou mães com crianças de colo.
O evento, promovido pelo Comitê de Saúde e Segurança do Trabalho da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) em parceria com a Secretaria Especial de Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), inclui o treinamento de 400 pessoas, em oito turmas, por dois dias. Além dos funcionários da Infraero, participam da capacitação os de empresas aéreas, concessionários comerciais e representantes de instituições públicas que atuam no aeroporto.
De acordo com a assessora técnica da SEDH, Gabriela Costa, coordenadora da oficina, os participantes são instruídos como tratar de maneira humanizada as pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção, facilitando o acesso aos terminais de passageiros e priorizando o atendimento. Ela destacou que a iniciativa se faz em atendimento a lei 7.853/89 e ao decreto 3.298/99, que tratam da política nacional de integração da pessoa portadora de deficiência. A meta é levar o treinamento a funcionários de aeroportos de mais 12 capitais até o final do ano. A próxima cidade beneficiada será Belo Horizonte.

Fontes:
Agência Brasil, 10/05/2005 – Site Sentidos – www.sentidos.com.br
Boletim AME www.ame-sp.org.br

terça-feira, agosto 30, 2005

Ibirapuera (SP) pode ter escola de cão-guia

Projeto é abrir, em 2006, local para treinar animais aptos a acompanhar deficientes visuais
A Prefeitura de São Paulo planeja instalar no parque Ibirapuera em 2006 um centro de treinamento de cães-guia -utilizados para acompanhar deficientes visuais.
O projeto prevê um espaço onde os animais serão preparados e que abrigará cursos sobre mobilidade e cadastramento de famílias interessadas em ter os cães dentro de casa durante uma fase de adaptação, antes de serem levados às pessoas beneficiadas. Os animais serão cedidos gratuitamente aos portadores de deficiência.
O local do parque Ibirapuera escolhido pela gestão José Serra (PSDB) para receber a escola de cães-guia fica perto do viveiro Manequinho Lopes. A idéia é que seja fechado com vidro e funcione como área de visitação pública, diz a secretária Mara Gabrilli (da pasta da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida).
Gabrilli afirma ter combinado a utilização do espaço com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, faltando somente a formalização pelo conselho do parque.
O centro, diz, deve ficar pronto no segundo semestre do ano que vem, erguido com recursos de uma parceria já fechada com a iniciativa privada e uma entidade do terceiro setor -Iris (Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social), que cadastra atualmente pessoas interessadas nos animais em seu site (www.iris.org.br).
O Iris, que dispõe de um instrutor treinado na Nova Zelândia, diz não haver hoje em dia nem 30 cães-guia no Brasil inteiro.
O projeto prevê levar cinco deficientes visuais ainda em 2005 aos EUA, onde ficarão duas semanas em uma escola especializada e trarão cinco animais já treinados.A proposta paulistana deve ser a primeira na região Sudeste. Segundo Thays Martinez, presidente do Iris e que trabalha na secretaria com Gabrilli, há outras duas escolas, em Florianópolis e no Distrito Federal.No Brasil, existem 160 mil cegos e mais de 2 milhões pessoas com grande dificuldade para enxergar, de acordo com dados do IBGE.
A maioria dos cães-guia do país é importada. Thays Martinez, 31, deficiente visual desde os 4 anos, conseguiu um há cinco anos, por meio de uma associação internacional. "A mudança na qualidade de vida, a independência, a liberdade, a segurança, é tudo indescritível. Caminhar por São Paulo é muito complexo. Somente com uma bengala não se consegue detectar todos os obstáculos", diz.
Ela chegou a ser barrada no Metrô de São Paulo anos atrás por causa de seu cão-guia, mas conseguiu decisão favorável na Justiça. Em junho deste ano, uma lei federal garantiu esse direito no transporte coletivo a todos os portadores de deficiência visual.
A secretária Gabrilli diz que, além do treinamento, ainda negocia uma parceria com universidades para fazer a criação desse tipo de animal. A intenção é usar as raças labrador e golden retriever.
O treinamento de um cão-guia leva de três a cinco meses, mas é precedido de um ano de adaptação na casa de uma família, que não precisa ter deficientes. O animal não pode aprender só a ser obediente, mas a parar nos desníveis e a conduzir seu dono em torno dos obstáculos, ainda que em desacordo com as orientações verbais que receber.
Gabrilli fala em treinar mais de 50 cães por ano com a implantação do centro, mas Martinez afirma que 16 é um número mais realista. A secretária fará um cadastramento dos primeiros deficientes beneficiados, gratuitamente. O critério de seleção não será a ordem de chegada. "É preciso analisar as condições de adaptação."
ALENCAR IZIDORO - DA REPORTAGEM LOCAL

Fonte: Folha On Line

Acessibilidade em edificações: profissionais têm que comprovar

Quando um engenheiro civil ou arquiteto executa uma obra ou projeto precisa comprovar em um documento (ART-Anotação de Responsabilidade Técnica) que a acessibilidade está sendo considerada. Essa obrigatoriedade existe desde a publicação do Decreto nº 5296, em dezembro do ano passado. Cabe ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) acompanhar seu cumprimento.
Para isso, o Crea de São Paulo conta com o Grupo de Trabalho Acessibilidade, coordenado por Luiz Carlos Alcântara.Segundo ele, a Prefeitura também deve fiscalizar a execução do projeto, pois acessibilidade não é apenas a instalação de uma ‘rampinha’. “A via pública deve ser concebida para uso de todas as pessoas”, observa.
Para facilitar o cumprimento da legislação, os dirigentes do Crea-SP decidiram criar um curso para orientar os profissionais da área. O coordenador afirma que o órgão está preocupado em garantir que os projetos de obras públicas e edificações em áreas coletivas contemplem o desenho universal, a acessibilidade, segundo o estabelecido na norma NBR 9050, da ABNT.
Alcântara trabalha junto a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô e acompanha de perto as adequações que o Metrô vem implementando nas estruturas originais para atender seus usuários. Lembra que o projeto original do Metrô, elaborado na década de 70, portanto, sem alguns importantes recursos de acessibilidade, está resultando em elevado custo para providenciar as adequações como a instalação de elevadores, piso tátil, alarmes sonoros, etc. “Nós transportamos 2,5 milhões de pessoas e estávamos excluindo no mínimo 250 mil. É uma incoerência que está sendo revista”, observa, afirmando ainda que a Linha 5, já foi construída contemplando esse item.
CAPACITAÇÃO
O Crea, entre outras atribuições, promove ações junto a órgãos municipais e estaduais, assegurando que a acessibilidade seja cumprida em edificações, vias públicas, habitações e transporte. Vem realizando o Módulo I do Curso de Capacitação Técnica em Acessibilidade e Mobilidade Urbana, voltado aos profissionais da área tecnológica registrados no Crea-SP, com foco principal nas áreas de arquitetura e engenharia, bem como a técnicos especializados em fiscalização e acompanhamentos de obras. O curso visa a introduzir os conceitos de acessibilidade e desenho universal.
Alcântara destaca que 2.000 profissionais participaram do primeiro módulo e a intenção é chegar a 4.000 participantes até o final do ano. O segundo módulo será oferecido, a partir de setembro. “Se hoje não se projetar mais nada que não seja acessível, daqui a 30, 40 anos teremos uma cidade mais acessível, um ambiente mais justo”, declara.
Alcântara lembra que a acessibilidade não é só para pessoas com deficiência, mas para idosos, obesos, gestantes e crianças. Se esses forem contemplados pelos projetos estaremos incluindo 30% da população”, afirma, acrescentando que esse grupo é formado por cidadãos que votam, pagam impostos e consomem. “Fala-se muito em inclusão social, mas temos que aplicar isso na prática. Esse é o desafio do Crea-SP: levar ao maior número possível de profissionais esse conceito de desenho universal”, observa.
Além da qualificação oferecida pela entidade, o Crea-SP mantém um fórum de ensino com representantes de universidades que se reúnem para discutir temas como a inserção de conceitos relativos a acessibilidade, na formação acadêmica do profissional.
O Crea tem se empenhado em subsidiar os profissionais já formados há mais tempo com informações que permitam assimilar a nova realidade apresentada pelo decreto 5296.
O coordenador destaca que o profissional, ao desenvolver um projeto deve contemplar a acessibilidade. “A prefeitura também tem a responsabilidade, o dever de dar o ‘habite-se’, o alvará de funcionamento somente se o projeto for executado dentro da acessibilidade. A inclusão é para todos. O Crea faz uma parte, a prefeitura faz outra e a sociedade organizada também”, ressalta

quarta-feira, agosto 17, 2005

BRASIL FICOU EM 7o LUGAR NO MUNDIAL SUB-22 DE BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS


A participação da seleção brasileira de basquetebol em cadeira de rodas no Campeonato Mundial Sub-22 terminou sábado, 13. Nossos atletas conquistaram o sétimo lugar vencendo a França por 60 a 45. A cidade de Birmingham, na Inglaterra, sediou o mundial que foi realizado entre os dias 8 e 13 de agosto. A medalha de ouro ficou com os favoritos norte-americanos, ficando a prata com os japoneses e o bronze com os australianos.

A equipe brasileira garantiu presença no Mundial após ter vencido o Torneio Classificatório da América Latina, disputado em maio deste ano na Argentina. O Brasil estava no grupo A do Mundial ao lado dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Argentina e Espanha. No grupo B ficaram Canadá, Austrália, França, Alemanha, Holanda e Turquia.
O resultado reflete bem a diferença de estágio entre o paradesporto no Brasil e num país de primeiro mundo como os Estados Unidos. No país norte-americano o planejamento e preocupação com o paradesporto, bem como o respeito para com as PPDs é notório. Resultado, enquanto tivemos apenas 27 pré-selecionados no Brasil, na primeira convocatória em fevereiro, nos Estados Unidos foram pré-selecionados 200 atletas, já no princípio de 2004, iniciando com bastante antecedência a planificação para a medalha de ouro.

Maiores informações no site oficial da competição: http://www.2005wjc.com/

terça-feira, agosto 02, 2005

Treinamento para o RIO 2007


Com o objetivo de qualificar mão-de-obra no setor de serviços ligados ao turismo, o Ministério do Turismo do Brasil e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro lançaram o projeto "Turismo no Rio se prepara para o Pan-americano". O convênio, assinado pelo Ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, e pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, vai capacitar mais de 20 mil trabalhadores, entre eles motoristas de táxi e empregados nos setores de hotelaria e alimentação. "Este é o maior programa de capacitação e treinamento na área de turismo feito no Brasil. Como exemplo: nos táxis, será instalado um sistema que vai permitir a comunicação em língua estrangeira entre motoristas e passageiros", explicou o Ministro do Turismo, Mares Guia, acrescentando que, além de garantir um melhor atendimento ao turista em 2007, o projeto deixará um legado permanente para o Brasil, através da qualificação de mão-de-obra. O programa de estruturação turística da cidade do Rio de Janeiro receberá um investimento total de R$ 6,6 milhões. O Governo Federal investirá R$ 5,3 milhões e a Prefeitura do Rio fará um aporte de R$ 1,3 milhão. "A cidade vai ganhar qualificação profissional que vai ficar depois do Pan. Este é o maior benefício do convênio", avaliou o Prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. O Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-RIO) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), presente ao lançamento do projeto, comemorou mais uma iniciativa para a melhoria do nível de serviços durante o RIO 2007. "Um evento desta natureza se faz grande em todos os detalhes, e deixa marcas mesmo depois de sua cerimônia de encerramento. É mais um legado que os Jogos Pan-americanos vão deixar para o Rio de Janeiro e para o Brasil", comentou Nuzman. Além de cursos de qualificação de taxistas, funcionários de restaurantes, lojas e hotéis, o programa prevê ainda incentivos para projetos de inclusão social na área do turismo e estadia familiar na cidade. Os cursos, que terão início em setembro, darão noções de línguas estrangeiras, cultura e história da cidade, além de orientações sobre os principais pontos turísticos da cidade.

Fonte: CO-RIO
Extraído da Revista www.paradesporto.com.br

El Getafe CF aporta unos 36.000 euros al equipo de baloncesto en silla de ruedas

El Getafe CF, que el próximo año iniciará su segunda temporada en la máxima categoría del fútbol español, aportará alrededor de 36.000 euros al CID Casa Murcia Getafe, club de la Primera División de Baloncesto en Silla de Ruedas.
El pasado viernes, los presidentes de ambas entidades, Ángel Torres por parte del club de fútbol y Alfonso García en el de basket en silla de ruedas, firmaron un convenio de colaboración, que entre otras cuestiones, recoge esta aportación económica en conceptos de gastos de traslados, alojamientos, equipación deportiva y manutención para el CID Casa Murcia Getafe.
Con ello, el Getafe FC se convierte en el segundo club de fútbol que ayuda al baloncesto en silla de ruedas, después del FC Barcelona, que lo hace desde hace algunas temporadas con el Institut Guttmann.
El Atlético de Madrid fue el equipo de fútbol que inició este acercamiento al baloncesto en silla de ruedas, al subvencionar al AMA Alcorcón en la temporada 2001-02.
En virtud del nuevo convenio, el CID Casa Murcia Getafe dejará el color granate como primera equipación para vestir con la camiseta azul del club de fútbol, y con la inmobiliaria PSG como patrocinador en la elástica.
Este convenio comenzó a fraguarse a finales de mayo y principios de junio, cuando el CID Casa Murcia se puso en contacto con la Alcaldía del Ayuntamiento de Getafe, y después se formalizó con el Getafe FC.
El acuerdo se firmó en el marco de la visita del secretario general del Partido Socialista de Madrid (PSM), Rafael Simancas, a las obras del Coliseo Alfonso Pérez, de Getafe, en cuyo acto también se encontraba el regidor de esta localidad, Pedro Castro.
Por otra parte, el CID Casa Murcia Getafe, uno de los principales aspirantes al ascenso a la División de Honor, tendrá varias novedades en su plantilla.
Así, causarán baja Antonio Domínguez, que se marcha al AMA Alcorcón, y Cristina Campos, que volverá a La Peraleda Toledo.
Las caras nuevas son, en principio, Ricardo Blanca, procedente del CB Alcobendas; Francisco Posse (AMA Alcorcón) y José Carlos González (La Peraleda Toledo).
La dirección técnica del CID Casa Murcia Getafe está en conversaciones con un jugador internacional de puntuación 1, Ayoze Sánchez, que también podría incorporarse al equipo azulón.

Seleção Brasileira Adulta de Basquete será definida no Brasileiro de Seleções Regionais

Para definir os atletas que irão compor a seleção brasileira masculina de Basquete em Cadeira de Rodas, a CBBC vai realizar, entre os dias 07 e 11 de setembro, na Andef, em Niterói, o Iº Campeonato Brasileiro de Seleções Regionais. A competição vai reunir 72 atletas das regiões: Leste (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), Centro-Oeste (Goias, DF e MS), Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), Nordeste, Norte e duas equipes do Estado de São Paulo, que concentra o maior número de jogadores em atividade no país.
A comissão técnica irá observar os atletas para escolher os 24 pré-selecionados para a disputa da Copa América, que acontece em novembro, nos Estados Unidos, e que é classificatório para o Mundial da Holanda, em 2006. Paralelamente ao Campeonato, o árbitro Rui Marques vai ministrar um curso para árbitros de todas as regiões do Brasil. Cada região deverá levar dois árbitros que apitam nos campeonatos regionais.